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A MELHOR ESCOLA

 

A MELHOR ESCOLA


        Eu queria uma escola que lhes ensinasse tudo sobre a natureza, o ar, a matéria, as plantas, os animais, seu próprio corpo. Deus. Mas que ensinasse primeiro pela observação, pela descoberta, pela experimentação. E que dessas coisas que lhes ensinasse não só a conhecer. Como também a  aceitar, amar e preservar.


        Eu queria uma escola que lhes  ensinasse  tudo sobre a nossa  história e a  nossa terra de  uma maneira  viva e atuante
        Eu queria uma escola que ensinasse a  vocês a usarem bem a nossa  língua,  a pensarem e a se expressarem com clareza.
        Eu queria uma escola que ensinasse a vocês  a  amar a nossa literatura e a nossa poesia.
        Eu queria uma escola que lhes ensinasse a  pensar,  a  raciocinar, a procura soluções
        Eu queria uma escola que, desde cedo, usasse material concreto para que vocês pudessem ir  formando corretamente os conceitos  matemáticos, os conceitos de números, as  operações... Usando palitos,  tampinhas, pedrinhas...   Só porcariinhas!!! Fazendo vocês aprenderem brincando oh, meu Deus
        Que Deus livre vocês de uma escola onde  tenham que copiar matéria. Que Deus livre vocês de  decorar sem entender, nomes, datas, fatos
        Que Deus livre vocês de aceitarem conhecimentos “prontos”, mediocremente embalados nos livros didáticos descartáveis
        Que Deus livre vocês de ficarem passivos, ouvindo e repetindo, repetindo
        Eu também queria uma escola que também desenvolvesse a sensibilidade que vocês já têm, para aprender o que é terno e bonito
        Eu queria uma escola que ensinasse a conviver, a cooperar, a respeitar, a esperar, a saber viver em comunidade, em união.

Que vocês aprendessem a transformar e criar Que lhes desse múltiplos meios de  expressarem cada sentimento, cada drama, cada emoção
        Ah! E antes que eu me esqueça: Deus livre vocês de  um professor incompetente.

Drummond de Andrade

CONSUMISMO INFANTIL

 

CONSUMISMO INFANTIL: CARACTERÍSTICA DOS TEMPOS MODERNOS?   04/02/2011

 

Autor e Coautor(es)

Autor  Gláucia Costa Abdala Diniz   UBERLANDIA - MG ESC DE EDUCACAO BASICA

Coautor (es) Fátima Rezende Naves Dias, Liliane dos Guimarães Alvim Nunes, Lucianna Ribeiro de Lima

Estrutura Curricular

Modalidade / Nível de Ensino

Componente Curricular

Tema

Ensino Fundamental Inicial

Ética

Diálogo

Ensino Fundamental Inicial

Ética

Respeito mútuo

Dados da Aula

O que o aluno poderá aprender com esta aula

1. Estabelecer as diferenças entre consumo e consumismo e entre consumidor e consumista.

2. Elencar e discutir sobre os fatores que levam ao consumismo infantil e as consequências sociais e ambientais decorrentes deste ato.

3. Compreender a importância de consumir com consciência e responsabilidade, considerando necessidades reais.

4. Identificar e analisar situações que exemplificam o consumismo infantil e o consumo necessário.

Duração das atividades: Três aulas de 50 minutos.

Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Para o desenvolvimento da aula, é importante que os alunos tenham conhecimentos básicos de leitura, interpretação e escrita.

Estratégias e recursos da aula

Atividade 1

Diferenciando os termos...

Inicie a aula, solicitando aos alunos que se organizem em roda. No centro do círculo, coloque quatro fichas, uma ao lado da outra, com as seguintes palavras: CONSUMISMO, CONSUMO, CONSUMIDOR, CONSUMISTA. Em seguida, o professor deverá ler uma afirmação de cada vez , para que a turma faça as correspondências entre as palavras e as definições lidas, justificando-as.

Afirmações sugeridas:

"Consumir com consciência e responsabilidade, considerando a qualidade do produto e as necessidades, a fim de não desperdiçar e sim economizar".

Fonte: https://www.brasilescola.com/psicologia/consumo-infantil.htm

"É o ato de comprar produtos e/ou serviços sem necessidade e consciência".

"É um ato compulsivo, descontrolado e que é influenciado pelo marketing das empresas que  comercializam produtos e serviços".

"É uma característica do capitalismo e da sociedade moderna".

"Compra produtos e serviços necessários para sua vida".

"Compra muito além daquilo de que precisa".

"Tem origens emocionais, sociais e financeiras, onde juntas levam as pessoas a gastarem o que podem e o que não podem com a necessidade de suprir a indiferença social, a falta de recursos financeiros, a baixa autoestima e outros".

Fonte: https://www.brasilescola.com/psicologia/consumismo.htm

"É necessário para a sobrevivência das pessoas".

"É associado ao exagero, ao supérfluo".

Fonte: https://pt.shvoong.com/humanities/1739650-consumismo-meio-ambiente-viol%C3%AAncia/

Em seguida, exiba o vídeo "Consumo e Consumismo", que trata da diferença entre os dois termos, disponível no link:

https://www.videolog.tv/video.php?id=362039

 

Após a exibição, instigue os alunos a fazer comentários sobre o vídeo apresentado.

Por fim, proponha a elaboração de uma síntese coletiva, abordando as diferenças entre os termos: consumo e consumismo, consumidor e consumista. Os alunos deverão registrá-la no caderno.

Atividade 2

Consumismo infantil e suas consequências!

Para a realização desta atividade é interessante a participação de professores das diversas áreas de conhecimento: Filosofia, História, Língua Portuguesa, dentre outros, a fim de integrar as informações e ampliar as discussões.

Inicialmente, apresente aos alunos as duas imagens abaixo e pergunte: : O que elas têm em comum? O que retratam? Que mensagens são transmitidas por elas?

IMAGEM 1

 

 Fonte: https://www.masquemario.net/images/charges_2008/08-12-consumismo.png

                                                                                                                IMAGEM 2

 

 

 

Fonte: https://1.bp.blogspot.com/_1OZag9zjQWY/TLYgsiin2qI/AAAAAAAAANM/cXCh_XwO2XU/s1600/CONSUMISMO++INFANTIL+1.jpg

Após ouvir os alunos, problematize com questões tais como: Nos dias de hoje, vocês acham que predomina o consumismo ou o consumo consciente?  As crianças estão mais consumistas ou consumidoras conscientes? Você se considera consumista ou consumidor consciente? Por quê? Na opinião de vocês, quais fatores levam ao consumismo infantil? E quais são as consequências do consumo exagerado, desnecessário?

Para contribuir com o debate acerca das perguntas apresentadas, convide os alunos a assistir ao vídeo “Pare. Pense! - Inst. Alana”, acessando o link https://www.youtube.com/watch?v=K5VPEPuFNdM .

 

 Esta campanha faz parte das ações de conscientização do Projeto Criança e Consumo. Com o objetivo de divulgar conteúdos de fácil absorção sobre as consequências do consumismo infanto-juvenil, a campanha aborda os impactos desse comportamento por meio de mensagens educativas direcionadas a pais, educadores e formadores de opinião. O vídeo tem a finalidade de despertar a reflexão sobre obesidade infantil, erotização precoce, alcoolismo, stress familiar, delinquência e violência.

A fim de saber mais sobre o assunto e ampliar os conhecimentos acerca dos fatores que levam ao consumismo e suas consequências para a vida das pessoas e para o meio ambiente, professores e alunos poderão ler os textos disponíveis nos sítios abaixo:

https://www.papodemae.com.br/2009/11/consumismo-infantil-um-problema-de.html

 Consumismo infantil, um problema de todos

https://www.brasilescola.com/psicologia/consumo-compulsivo.htm  Consumo compulsivo

https://66.228.120.252/artigos/2656889  Publicidade, compromisso e consumismo infantil

https://www.brasilescola.com/psicologia/consumismo.htm Consumismo

https://pt.shvoong.com/humanities/1739650-consumismo-meio-ambiente-viol%C3%AAncia/  O consumismo, o meio ambiente e a violência

Finalizando a atividade, com os alunos em grupos, solicite a confecção de cartazes referentes aos fatores que levam ao consumismo infantil e as consequências sociais, emocionais e ambientais decorrentes deste ato, contando com a colaboração dos professores. Afixar os cartazes nos murais da escola.

Atividade 3:

Situações de consumismo infantil: vamos analisá-las!

Alunos organizados em grupos. Distribua cópias de duas situações que retratam o consumismo infantil, para serem analisadas pelos alunos.

Situações sugeridas:

Situação 1:

- Vovó, vamos comprar?

Estava num Centro Comercial com a Isadora, minha netinha (que ainda não tem 4 anos), e ela apontava para uma Barbie, numa vitrine de brinquedos.

- Mas você já tem a Barbie, minha linda.

- Mas vovó, essa é diferente, eu não tenho.

- Mas minha netinha, você não está precisando. Você já tem tantos brinquedos.

- Ah, vovó, mas essa é tão linda. Eu queria.

- Tá bem, minha boneca. Seu aniversário vai chegar e então a vovó vai lhe dar de presente.

- Tá bom, vovó. Mas você me dá isso, também? E isso aqui?

- Dou. No seu aniversário eu volto para comprar.

No final do passeio, paramos numa cafeteria e ela apontando para um chocolate me perguntou:

- Vovó, no meu aniversário você também me dá isso?

- Esse chocolate?

- É, vovó.                Fonte: https://blogdavovohelo.blogspot.com/2010/05/consumismo-infantil.html

 

 

Situação 2:

O jornal Folha de São Paulo publicou o depoimento de um jovem pai, que, aflito, dizia:

“A minha filha pediu um laptop da Xuxa. Ela só tem três anos e fala direitinho ‘Laptop’.  Acho que ela nem sabe o que é, mas viu na TV e quer de qualquer jeito. O pai afirma que  já percorreu duas lojas à procura do ‘laptop da Xuxa’, mas que estavam com o estoque esgotado. Prossegue, dizendo que irá se dirigir, apesar da forte chuva, ao shopping, pois a felicidade de sua filha depende do tal laptop. Nada mais irá satisfazê-la, e não se contentará com um laptop de brinquedo similar, quer unicamente o laptop da Xuxa".

Fonte: https://jornalpinhalense.com.br/?p=756

Na sequência, cada grupo deverá socializar as discussões e análises feitas em relação às situações apresentadas, contando com as complementações feitas pelo professor.

Prosseguindo, peça aos alunos que identifiquem situações de consumismo vividas por eles ou por pessoas conhecidas, relatando-as para toda a turma, de forma crítica e respeitosa. Também é interessante que relatem situações em que houve o consumo consciente, necessário, mesmo sendo difícil, para a maioria das pessoas, agir desta forma na realidade atual. Solicite exemplos de estratégias utilizadas por eles e seus familiares no sentido de promover a conscientização no momento em que a vontade de consumir um determinado produto surgiu e foi controlada, evitando a aquisição desnecessária do mesmo. Por fim, reafirme a importância de se fazer tentativas no dia a dia, de consumir com consciência e responsabilidade, considerando necessidades reais.

Professores e alunos ainda poderão sugerir à direção da escola, a realização de uma “Mesa Redonda” sobre a temática da aula, contando com a participação de alunos, professores e convidados da comunidade local.

Recursos Complementares

Professor, sugerimos abaixo alguns sítios de textos/vídeos sobre o assunto, para seu conhecimento ou para ser utilizado com os alunos durante o desenvolvimento da aula:

https://primeirapauta.com/br/?p=111  Diferença entre consumo e consumismo

https://www.unemat-net.br/prof/foto_p_downloads/fot_2097camargo_pdf.pdf  Reflexos do consumismo infantil no ambiente escolar

https://www.artigonal.com/educacao-artigos/consumismo-infantil-como-lidar-com-esse-invasor-1116102.html Consumismo infantil: como lidar com esse invasor?

https://www.slideshare.net/geepaz/consumismo-infantil-e-conflitos Consumismo infantil e conflitos

https://portalmodainfantil.blogspot.com/2010/03/o-impacto-do-consumo-no-universo.html O impacto do consumo no universo infantil

https://www.youtube.com/watch?v=1dvNGNU5OXw&feature=related Consumo inteligente

https://www.youtube.com/watch?v=vmOveAYbUMI STZ Notícias - Consumismo infantil

Avaliação

A avaliação deverá ser contínua, processual e diagnóstica durante todo o desenvolvimento da aula: acompanhar e avaliar os alunos nas diferentes etapas do processo de aprendizagem, compreender as estratégias utilizadas por eles na construção do conhecimento e organizar formas de intervenção adequadas às reais necessidades dos alunos e que possibilitem avanços cognitivos.

Autoavaliação dos alunos (oral ou por escrito): Participação individual e grupal nos momentos da aula propostos pelo professor.

Avaliação dos alunos pelo professor: Respeito aos momentos de fala e de escuta e às opiniões dos colegas. Envolvimento e participação dos alunos nas atividades propostas. Avaliar se os alunos foram capazes de: estabelecer as diferenças entre consumo e consumismo e entre consumidor e consumista; reconhecer os fatores que levam ao consumismo infantil e as consequências sociais e ambientais decorrentes deste ato; identificar e analisar situações que exemplificam o consumismo infantil e o consumo necessário; compreender a importância de consumir com consciência e responsabilidade, considerando necessidades reais.

 

VÍDEOS SOBRE O TEMA CONSUMISMO INFANTIL

Pare pense

https://www.youtube.com/watch?v=K5VPEPuFNdM

 

https://www.youtube.com/watch?v=YD8fv7Vu8-8

CRIANÇA A ALMA DO NEGÓCIO

https://www.youtube.com/watch?v=dX-ND0G8PRU&feature=related

A diferena entre consumo e consumismo

https://www.youtube.com/watch?v=xXRURt31Cw4

 

Consumismo infantil!

https://www.youtube.com/watch?v=ifL5YOg3t-Q&feature=related

As estratgias de manipulao da mdia

https://www.youtube.com/watch?v=I-JuA_EXLvg

MARIO SERGIO CORTELA

https://www.youtube.com/watch?v=hRERKskvzqA

 

Jovens mimados geram adultos fracassados

 Jovens mimados geram adultos fracassados

nShareVocê tem alunos que ” se acham a última bolacha do pacote? ” .

E colegas de trabalho dentro da Escola que se acham o ” supra-sumo” e que portanto não admitem serem cobrados, orientados ou advertidos, pois sabem demais ?

Recentemente a Revista Época publicou um artigo entitulado ”

Por que a Educação moderna criou adultos que se comportam como bebês”, o qual reproduzimos abaixo.

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Os alunos do 3º ano de uma das melhores escolas de ensino médio dos Estados Unidos, a Wellesley High School, em Massachusetts, estavam reunidos, numa tarde ensolarada no mês passado, para o momento mais especial de sua vida escolar, a formatura. Com seus chapéus e becas coloridos e pais orgulhosos na plateia, todos se preparavam para ouvir o discurso do professor de inglês David McCullough Jr. Esperavam, como sempre nessas ocasiões, uma ode a seus feitos acadêmicos, esportivos e sociais. O que ouviram do professor, porém, pode ser resumido em quatro palavras: vocês não são especiais. Elas foram repetidas nove vezes em 13 minutos. “Ao contrário do que seus troféus de futebol e seus boletins sugerem, vocês não são especiais”, disse McCullough logo no começo. “Adultos ocupados mimam vocês, os beijam, os confortam, os ensinam, os treinam, os ouvem, os aconselham, os encorajam, os consolam e os encorajam de novo. (…) Assistimos a todos os seus jogos, seus recitais, suas feiras de ciências. Sorrimos quando vocês entram na sala e nos deliciamos a cada tweet seus. Mas não tenham a ideia errada de que vocês são especiais. Porque vocês não são.” 

O que aconteceu nos dias seguintes deixou McCullough atônito. Ao chegar para trabalhar na segunda-feira, notou que havia o dobro da quantidade de e-mails que costumava receber em sua caixa postal. Paravam na rua para cumprimentá-lo. Seu telefone não parava de tocar. Dezenas de repórteres de jornais, revistas, TV e rádio queriam entrevistá-lo. Todos queriam saber mais sobre o professor que teve a coragem de esclarecer que seus alunos não eram o centro do universo. Sem querer, ele tocara num tema que a sociedade estava louca para discutir – mas não tinha coragem. Menos de uma semana depois, McCullough fez a primeira aparição na TV. Teve de explicar que não menosprezava seus jovens alunos, mas julgava necessário alertá-los. “Em 26 anos ensinando adolescentes, pude ver como eles crescem cercados por adultos que os tratam como preciosidades”, disse ele a ÉPOCA. “Mas, para se dar bem daqui para a frente, eles precisam saber que agora estão todos na mesma linha, que nenhum é mais importante que o outro.”

A reação ao discurso do professor McCullough pode parecer apenas mais um desses fenômenos de histeria americanos. Mas a verdade é que ele tocou numa questão que incomoda pais, educadores e empresas no mundo inteiro – a existência de adolescentes e jovens adultos que têm uma percepção totalmente irrealista de si mesmos e de seus talentos. Esses jovens cresceram ouvindo de seus pais e professores que tudo o que faziam era especial e desenvolveram uma autoestima tão exagerada que não conseguem lidar com as frustrações do mundo real. “Muitos pais modernos expressam amor por seus filhos tratando-os como se eles fossem da realeza”, afirma Keith Campbell, psicólogo da Universidade da Geórgia e coautor do livro Narcisism epidemic (Epidemia narcisista), de 2009, sem tradução para o português. “Eles precisam entender que seus filhos são especiais para eles, não para o resto do mundo.”

Em português, inglês ou chinês, esses filhos incensados desde o berço formam a turma do “eu me acho”. Porque se acham mesmo. Eles se acham os melhores alunos (se tiram uma nota ruim, é o professor que não os entende). Eles se acham os mais competentes no trabalho (se recebem críticas, é porque o chefe tem inveja do frescor de seu talento). Eles se acham merecedores de constantes elogios e rápido reconhecimento (se não são promovidos em pouco tempo, a empresa foi injusta em não reconhecer seu valor). Você conhece alguém assim em seu trabalho ou em sua turma de amigos? Boa parte deles, no Brasil e no resto do mundo, foi bem-educada, teve acesso aos melhores colégios, fala outras línguas e, claro, é ligada em tecnologia e competente em seu uso. São bons, é fato. Mas se acham mais do que ótimos.

CAMILA GUIMARÃES E LUIZA KARAM, COM ISABELLA AYUB  – Revista Época

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Você concorda que é a Educação moderna que está fazendo com que os jovens se tornem adultos imaturos ? Como você enquanto Educador pode contribuir para evitar que isto aconteça ? Quais ações você desenvolveria na sua sala de aula no relacionamento com seus alunos e quais sugestões você daria aos Pais para promover o amadurecimento dos filhos ?

 

By Roseli Brito (do blog SOS Professor)

Os 12 Erros que os Pais Cometem

 

 
Os 12 Erros que os Pais Cometem ™ © Copyright 2009 www.comoeducarosfilhos.com.br
2
© Copyright 2009 do site www.comoeducarosfilhos.com.br.
Todos os direitos reservados.
Este E-book não pode ser alterado no todo ou em parte sem a expressa permissão
por escrito da autora.
Não encoraje a pirataria eletrônica permitindo que material protegido seja alterado.
Sua ajuda em assegurar os direitos da autora é altamente apreciada.
Este material foi desenvolvido com o objetivo específico de aprimorar as habilidades
dos Pais, Educadores e todos aqueles que lidam com a Educação de crianças e
jovens no dia a dia.
Você pode distribuir este E-book livremente entre seus
amigos, conhecidos, e todos aqueles que você saiba que
precisa de ajuda na educação dos filhos.
Para maiores informações visite o site:
www.comoeducarosfilhos.com.br
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ÍNDICE
- Introdução............................................................................04
- No. 1: Mantenha os filhos longe dos
conflitos dos adultos.............................................07
- No. 2: Ensine os filhos a serem responsáveis
pelos próprios atos................................................08
- No. 3: Oferecer aos filhos opções de escolha.................09
- No. 4 : Focar nas habilidades dos filhos e não
nas fraquezas.........................................................11
- No. 5: Mantenha suas promessas.....................................13
- No. 6: Ensine os filhos que eles não estão neste
mundo à passeio....................................................14
- No. 7: Ensine os filhos a aprender com os
próprios erros.........................................................15
- No. 8: Seja consistente com as regras..............................17
- No. 9: Oriente seu filho, jamais faça por ele,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,18
- No. 10: Pare, preste atenção e ouça..................................19
- No. 11: Faça o que eu digo, e faça o que eu faço.............20
- No. 12: Quais os valores da sua Família?.........................21
- Conclusão.............................................................................22
- Sobre a Autora………………………………………….………23
- Recursos……………………………………………….………..23
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- Introdução
Quando os filhos chegam na adolescência, geralmente os pais sentemse
desnorteados. Você já sabia que a adolescência não seria fácil, porém
não esperava que ela chegasse tão cedo. O modo como você lidará com a
pré-adolescência e a adolescência influenciará drasticamente o modo
como seu filho chegará na vida adulta.
Esteja sempre um passo à frente:
Os 12 Erros descritos neste e-book, poderão guiar e ajudá-la a causar
um profundo impacto na educação dos seus filhos no que refere-se a
ensino, disciplina, respeito, comunicação e qualidade do seu
relacionamento com seu filho.
Quando os seus filhos estiverem para entrar na adolescência, você
estará um passo à frente e por esta razão poderá aplicar estratégias
eficientes para esta nova fase da vida.
Se os seus filhos já são adolescentes este guia poderá ajudá-la a fazer
as correções que você precisar.
Quando os Pais aprendem a tornarem-se mentores, evitam
frustrarem-se com boa parte dos problemas que ocorrem na educação
dos filhos, pois alcançam mais sucesso quando usam métodos
colaborativos de comunicação, ajudando assim, os filhos a fortalecerem
seus talentos, capacitando-os a crescerem e a preservarem sua
individualidade.
Se você ainda acredita que o estilo de educar que funcionou tão bem
quando os seus filhos tinham 6 anos, irá funcionar também quando eles
estiverem na adolescência, lhe digo que você está em sérios apuros. Com
esse estilo você apenas conseguirá ficar esgotada e ainda perderá
excelentes oportunidades de preparar seus filhos para o futuro.
Saiba que as crianças precisam ser guiadas e ensinadas, por isso não
espere que elas consigam fazer isso sozinhas.
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Como o Coaching pode ajudar?
Os tempos mudaram e as ferramentas para educá-los também. Porém , o
objetivo de educar os filhos continua o mesmo: enquanto Pais queremos
que os nossos filhos cresçam com valores, tenham as ferramentas
necessárias para criar o seu próprio projeto de vida, para que sejam
felizes e que possam contribuir com seus talentos em prol dos que
necessitam.
Para que os filhos cresçam desta forma é preciso que já na tenra infância
os Pais tenham um estilo diferente de educar e possam ser acima de tudo
Mentores da educação dos filhos, cientes de que tipo de indivíduo
almejam preparar.
Infelizmente a educação dos filhos é feita quase que intuitivamente, na
base do erro e do acerto, por esta razão saiba que não há garantia
alguma de que o resultado final será satisfatório. Basicamente você terá
que cruzar os dedos e contar com a sorte para, no futuro, ver qual foi o
resultado de tudo o que você está fazendo agora.
O grande problema deste estilo intuitivo de educar é que os Pais tem
apenas uma chance de acertar, pois ao chegar na idade adulta não
caberá mais aos Pais voltar atrás e consertar a educação que foi dada.
Porém, tanto os filhos, quanto os pais sofrerão as conseqüências do
insucesso desta tarefa.
Por isso, enquanto os seus filhos ainda estão sob a sua responsabilidade
há tempo para reverter qualquer situação indesejada.
Pais que desejam tornarem-se Mentores da educação dos filhos, precisam
também de um Mentor para ajudar a transformar seu estilo de educar. O
Coach existe exatamente para isso: ajudar você a trilhar esse caminho e
a criar um Plano com estratégias alinhadas com a sua Família, seus
valores e necessidades.
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Os Pais são os únicos que podem ajudar os filhos a adquirirem as
ferramentas necessárias para que possam ingressar na vida adulta, para
que os filhos possam tomar as próprias decisões e sejam capazes de
traçar quais caminhos desejam para suas vidas.
Lembre-se, quando trata-se de educar os filhos, nenhum pai está
totalmente preparado.
Conte comigo ! Conte com um Coach !
Roseli Brito
Coach de Pais
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DICA NO. 1 – MANTENHA OS FILHOS LONGE DOS CONFLITOS
DOS ADULTOS
Muitos pais solteiros, separados ou divorciados não imaginam como falar
a respeito do cônjuge na presença dos filhos. Devido aos ressentimentos
e situações ainda não resolvidas acabam por destilar toda a amargura nos
comentários que fazem na frente dos filhos e isso faz com que os filhos
cresçam com uma péssima impressão do pai ou da mãe.
Não importa como você se sinta sobre seu ex. Dê ao seu filho a
possibilidade de formar a própria opinião a respeito do tipo de
relacionamento que ele quer continuar a ter com o pai ou a mãe.
Não permita que seus filhos se envolvam nos conflitos dos adultos, quer
seja presenciando ou sendo usado como `moeda de troca`. Em hipótese
alguma jamais permita que seus filhos sejam punidos sendo privados de
terem contato com o seu ex, só porque vocês não estão mais juntos.
Tomando esses pequenos cuidados, você estará ajudando seu filho a ter
uma visão saudável e positiva a respeito dos relacionamentos e a
desenvolver estratégias para lidar com os conflitos. Com certeza, eles a
respeitarão mais por isso.
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DICA NO. 2 - ENSINE OS FILHOS A SEREM RESPONSÁVEIS PELOS
PRÓPRIOS ATOS
Como pais, nós queremos proteger sempre nossos filhos de todo o mal.
Muitas vezes acabamos por tentar proteger os filhos deles mesmos o que
mostra-se danoso, pois fazendo isso, os pais tornam-se um empecilho no
processo de desenvolvimento do amadurecimento dos filhos e na
construção de conceitos ético e moral.
Quando os filhos são pequenos e dependentes de nós, somos
responsáveis pelo seu bem estar e segurança. A medida que ficam
mais velhos, temos de ensiná-los a serem responsáveis, e nesta fase
ensinaremos aos filhos valores familiares e valores morais que servirão
de base para a vida deles.
Para que os filhos tornem-se adultos independentes e auto-suficientes,
temos que instilar neles a importância de serem responsáveis e
aprenderem a arcar com as conseqüências dos atos que praticam.
Por isso, não se apresse em sair correndo para ajudá-los e jamais resolva
os problemas deles. Eles deverão ser ensinados a desenvolverem as
próprias estratégias para solucionar os conflitos e fortalecerem a própria
estrutura emocional para arcarem com as conseqüências que virão
quando algo der errado.
Crianças cujos pais entram na frente para resolver tudo, acabam por
tornarem-se fracos moral e emocionalmente para gerirem a própria vida
quando adultos. Continuam eternos bebezões , dependentes dos pais
para tudo. Crescem confiando que os outros sempre estarão lá para
resolver os problemas deles.
Você deve conhecer adultos que ainda aos 40 anos moram com os pais e
são solteiros, pois não conseguem estabelecer um relacionamento. Ou
ainda, casos em que apesar de casarem, moram próximo aos Pais e
quase sempre recorrem a eles para todos os problemas que enfrentam.
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DICA NO. 3 – OFERECER AOS FILHOS OPÇÕES DE ESCOLHA
Uma das melhores maneiras de desenvolver as habilidades de
pensamento crítico do seu filho é ajudá-la a tomar decisões. Ajudar o seu
filho a desenvolver estas habilidades vai requerer que os pais estejam
sempre atentos às situações do cotidiano.
Quando os filhos são pequenos as situações do cotidiano vão girar em
ter de tomar decisões sobre qual o brinquedo que a criança quer, o que
deseja vestir, etc, porém a medida que eles crescem as situações do dia a
dia tornar-se-ão mais sofisticadas e exigirão um nível cada vez mais
profundo de decisão, pois implicarão em conseqüências que precisam ser
refletidas.
Assim, para ajudar seu filho na difícil tarefa de tomar decisões, quando
eles ainda forem pequenos, comece oferecendo opções. Aqui é preciso
ter a seguinte cautela: lembre-se sempre que é o adulto que seleciona as
opções. Qualquer uma delas que o seu filho optar estará dentro do que é
aceitável também para você.
Desta forma, você estará permitindo que a criança escolha e decida por si
mesma.
A medida que os filhos vão crescendo, entrando na adolescência, é
preciso continuar sugerindo as opções, porém com um pequeno ajuste:
permita que o jovem também ofereça opções, e juntos procurem adequar
as opções de ambos os lados e então selecione duas que melhor atendem
a questão e permita que a escolha seja feita.
Ajudar os filhos a tomar decisões não significa permitir que eles decidam
tudo. Afinal existem situações que caberão somente aos pais decidirem,
pois envolvem uma visão de futuro,ou ainda da segurança e integridade
física dos filhos.
Uma coisa é permitir que os filhos decidam se querem a sobremesa X ou
Y, outra coisa é deixar que eles decidam se querem jantar ou comer
salgadinhos.
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Quando os filhos estão doentes você não pergunta se eles querem o
remédio ou o tratamento que o médico prescreveu. Simplesmente você
faz o que tem que fazer porque a saúde deles depende disso.
No que refere-se a escola é a mesma coisa. Você deve ter em mente
quais ferramentas e estratégias quer que o seu filho desenvolva para
poder gerir a própria vida no futuro. Assim, é preciso definir qual escola
tem a proposta alicerçada nesta visão. Já o seu filho ficará encantado
pelas instalações, assim, se a escola que você escolher tiver também o
que ele quer, então tudo bem.
Lembre-se sempre, os filhos não tem visão de futuro, pois não
apresentam maturidade para pensar nisso. Cabe aos Pais planejar e
decidir.
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DICA NO. 4 - FOCAR NAS HABILIDADES DOS FILHOS E NÃO
NAS FRAQUEZAS
Na sociedade, em geral somos estimulados a focar nas nossas fraquezas,
naquelas coisas que não fazemos bem ou que temos extrema dificuldade.
Perdemos tanto tempo procurando ser bons em todas as áreas, que
esquecemos de cuidar das áreas que somos realmente bons.
Com os filhos acontece a mesma coisa. Observamos logo onde os filhos
tem dificuldade e logo tratamos de destacar e fazê-los concentrarem-se
mais, a dedicarem esforços em transformar aquela área deficiente.
Assim , muito cedo, eles crescem aprendendo a concentrarem-se no
`defeito` no que é uma fraqueza, ao invés de fazerem desabrochar os
talentos e habilidades que já possuem.
Ajude os seus filhos a identificarem as áreas em que são bons. Sabe
como você os ajuda a descobrir isso? Aqui vai um exercício para você,
depois faça-o com os seus filhos.
- o que você começa a fazer e quando se dá conta o tempo passou que
você nem percebeu?
- o que você faria se não precisasse trabalhar ou estudar o dia todo
- sobre o que você gosta de falar,
- qual é a sua atividade e/ou assunto preferido
- pense em algo que você se vê fazendo no seu momento de lazer, ou
férias, ou quando aposentar
- no último ano qual foi o assunto dos livros que você comprou?
- o que você faz com extrema facilidade que todos elogiam
- que atividade ou assunto você sente `fome` e a todo momento sai em
busca dessa `comida`
Depois de responder as perguntas, faça uma lista e você verá onde estão
os seus talentos e habilidades. Permita-se a exercitá-los, pois caberá a
você guiar os seus filhos no desabrochar dos talentos e habilidades
deles.
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Lembre-se, os talentos e habilidades são aquelas áreas onde realmente
brilhamos, damos o nosso melhor, onde somos excelentes e podemos
fazer a diferença na vida de outras pessoas.
Por isso, comece agora a exercitar os seus e os talentos dos seus filhos.
O mundo agradece !!!
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DICA NO. 5 - MANTENHA SUAS PROMESSAS
Provavelmente seu filho não se lembrará de todas as grandes coisas que
você fez por ele, porém, ele jamais esquecerá as promessas não
cumpridas.
Quando os filhos são pequenos, eles acreditam piamente nos pais e
acabam por criar expectativas fantasiosas.
Assim, quando os pais fazem promessas, mas não as cumprem, começam
a questionar a credibilidade dos pais, pois sentem-se traídos com as
promessas quebradas.
Por não manter a sua palavra e quebrar as promessas feitas, você está
passando uma mensagem para os filhos de que eles também não
precisam cumprir as promessas que eles fizerem.
Esteja atento a esta questão, pois envolve em abalar a confiança que o
seu filho tem em você. Claro que algumas vezes não será possível
cumprir uma promessa feita, por exemplo no caso de uma emergência ou
doença.
O que deve ser feito é comunicar à criança o motivo das circunstâncias
que impossibilitarão o cumprimento da promessa, de modo que esteja
claro para a criança e não haja abalos na confiança depositada em você.
Por isso, jamais comprometa-se com algo que você já saiba de antemão
que não será possível cumprir. Jamais ceda aos pedidos dos seus filhos.
Se você não estará disponível para um determinado passeio não se
comprometa apenas para agradá-los na hora. Seja honesto sobre o que
você pode e o que não pode fazer.
Agindo assim, você não estará apenas fortalecendo o elo de confiança
entre vocês, mas também estará ensinando sobre integridade. Seus filhos
a amarão e a admirarão por isso.
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DICA NO. 6 - ENSINE OS FILHOS QUE ELES NÃO ESTÃO
NESTE MUNDO A PASSEIO
Se você quer saber o que o seu filho acha da vida dele, é só parar de dar
o que ele quer.
Frequentemente ouço os pais afirmarem com tristeza, que os filhos não
valorizam nada, e que acham que estão neste mundo a passeio, apenas
para desfrutarem das conquistas que os pais obtiveram através de
trabalho árduo.
Como os jovens ficam desse jeito? Não é nossa responsabilidade,
enquanto pais, ajudar nossos filhos a ter valores, a serem responsáveis e
independentes?
Saiba que as crianças e os jovens não pensam na própria mortalidade,
assim não tem visão de futuro, projeto de vida ou de deixar um legado
para as gerações futuras. Crescem com uma visão simplista do que é a
vida e do propósito da própria existência.
Por isso os pais precisam ser honestos a respeito da realidade da vida,
bem como ajudar os filhos a construírem as ferramentas que serão
necessárias para que cheguem a vida adulta preparados para enfrentar
várias adversidades.
A vida adulta vai requerer adultos que tenham ética, caráter e que
contribuam com o mundo, ajudando a aliviar as misérias humanas. Para
isso é necessário que os pais invistam na construção de um lar
fortalecido, pelo amor, compreensão e valores familiares.
Mostre aos seus filhos o quanto eles são afortunados por terem a vida
que tem, levando-os a visitar instituições, asilos, creches, favelas.
Incentive-os a participar dos problemas e soluções da comunidade em
que vivem. Apóie-os em realizar trabalho voluntário doando o tempo livre
em prol dos necessitados.
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DICA NO. 7 - ENSINE OS FILHOS A APRENDER COM OS
PRÓPRIOS ERROS
As crianças cometem erros, mas é imperativo que os pais ajudem os
filhos a lidar com o desapontamento e o fracasso. As crianças precisam
destas experiências, pois são uma excelente ferramenta de
aprendizagem.
Como pais, podemos ajudar compartilhando com os filhos, alguns dos
nossos erros e falhas, para que eles saibam e vejam que não somos
perfeitos, mas principalmente, aprendam como lidamos com os nossos
erros no passado.
Os filhos precisam ser tranqüilizados que um erro não transforma alguém
em má pessoa, que apenas o ato foi errado, porém, a pessoa tem
condições de lidar com esse erro, desde que saiba quais estratégias usar
para a solução do problema.
Um modo de ajudar os filhos a criar a solução para os problemas é
ensiná-los a isolar o problema, a causa e os envolvidos. Feito isso, é
preciso levantar as possíveis alternativas, analisando as conseqüências e
implicações de cada uma, e só então tomar a decisão ou fazer a escolha.
O que não se deve fazer: Reações negativas
É comum situações onde ao invés dos pais ajudarem os filhos a lidar com
os erros, adotam uma postura que contribui para criar ressentimentos e
fechar o coração dos filhos.
Reações negativas por parte dos pais, tais como o uso de sarcasmo ou a
ridicularização dos filhos só aumenta a distância entre pais e filhos e
dificulta a comunicação no lar.
Por isso jamais humilhe o seu filho, pois fazendo isso ele tem o seu valor
enquanto indivíduo diminuído, o que abala a sua auto confiança e o faz
sentir-se inseguro para novas situações.
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O que deve ser feito: Encorajamento
Encoraje cada tentativa e cada sucesso, por menor que seja, tais como:
`Filho, você pode ficar orgulhoso de como lidou com isso` ou ainda
`Você conseguiu ! Comemore” , “ Realmente você resolveu esse
problema muito bem."
Evite resolver os problemas do seu filho. Dê espaço para que ele possa
pensar sobre o problema e tenha tempo de avaliar a situação de modo
que ele compreenda melhor o que aconteceu, e porque.
Dê o seu apoio ouvindo-o sem julgamento. Evite dizer " Eu acho que você
deveria..... " , ao invés disso, use a frase " Diga-me o que aconteceu, "
ou " O que você acha que poderia fazer de diferente na próxima vez? `
Agindo desse modo, na próxima situação que o seu filho enfrentar, tenha
certeza, ele já terá algumas ferramentas de como proceder e estará
muito mais seguro.
Como pais, é nossa tarefa encorajar os esforços, assim como os sucessos
e ensinar os nossos filhos a extrair aprendizado dos fracassos.
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DICA NO. 8 - SEJA CONSISTENTE COM AS REGRAS
Você estabelece as regras de rotina e disciplina para os filhos e depois
você volta atrás sempre que é conveniente ?
Você diz ao seu filho “ nada de televisão nesta semana”, mas ao longo da
semana permite que ele assista, quebrando assim a regra e confundindo
o seu filho.
As crianças precisam de consistência em suas vidas a fim de
compreender os valores familiares e os limites dentro do lar.
Oriente todos os membros da família e os envolvidos diretamente na
educação dos seus filhos, a compreender e respeitar as regras da casa,
principalmente no que refere-se a aplicação da disciplina.
Deixe claro para os seus filhos quais são as regras, as conseqüências para
o descumprimento delas e não esqueça de informar quando haverá
exceção a regra.
Não importa quais sejam as regras, repita-as frequentemente aos seus
filhos para que eles as compreendam e as internalizem.
Mudar as regras constantemente, faz com que as crianças sintam-se
inseguras por não saberem quando e qual regra será aplicada à situação.
Lembre-se, as crianças precisam de constância e previsibilidade. Por isso
aplique e reforce sempre as regras.
Se você deseja que seu filho seja honesto, jamais peça para ele mentir
por você, pois a credibilidade de sua fala depende de como você vive as
regras que ele tem que cumprir.
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DICA NO. 9 - ORIENTE SEU FILHO, JAMAIS FAÇA POR ELE
Você dá ao seu filho a oportunidade dele pensar por si mesmo, ou você
fornece todas as respostas ?
Se você o está acostumando a ter todas as respostas prontas, é bem
provável que ele não estará apto a tomar as próprias decisões.
Sua tarefa enquanto pai é tornar seu filho um adulto independente e
responsável. Para que seu filho desenvolva esta habilidade você deve
orientá-lo a analisar e avaliar as informações que ele recebe através da
televisão, dos amigos e de estranhos.
Ajude seu filho a considerar soluções alternativas para todas as situações
que ele enfrentar. Pratique com ele a resolução de problemas. Leia
jornais ou revistas e peça para que ele compartilhe a opinião sobre o
assunto.
Nas tarefas escolares, peça para que o seu filho explique o que precisa
ser feito, pois ao ter que lhe explicar, ele acaba organizando o
pensamento e focando a atenção no que é relevante.
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DICA NO. 10 - PARE, PRESTE ATENÇÃO E OUÇA
Na escola, os professores quando querem a atenção da classe
simplesmente utilizam-se de três comandos: Parem, Prestem atenção e
Ouçam.
Esta é uma estratégia que você pode utilizar em casa para mostrar aos
seus filhos que você está prestando atenção a eles.
O que você faz quando seus filhos querem falar com você? Se você é
como a maioria dos pais que estão sempre ocupados e que jamais
pensaram sobre isso, aqui vai um passo a passo fácil de seguir:
1. PARE - pare o que quer que você esteja fazendo. Esteja focada no seu
filho e na conversa que ele quer ter, pois quando você está fazendo outra
coisa enquanto conversa você não está 100% engajada na conversa e
com certeza perderá algo do que foi dito e não estará concentrada o
bastante para perceber a linguagem verbal que seu filho estiver passando
na conversa.
2. PRESTE ATENÇÃO - olhe diretamente para o seu filho. Deixe ele saber
que você está prestando atenção total ao que ele está dizendo.
3. OUÇA – ouça com os ouvidos, mente e coração. Ouça atentamente,
sem interromper ou julgar.
Para que ele também aprenda a como lhe dar atenção, jamais fale com
ele aos gritos e de longe. Faça-o vir até você e olhando diretamente para
ele diga o que precisar. Da mesma forma, jamais aceite que o seu filho
dirija a palavra a você estando de longe e aos gritos.
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DICA NO. 11 - FAÇA O QUE EU DIGO E FAÇA O QUE EU FAÇO
As crianças aprendem muito mais copiando o que fazemos do que
copiando o que falamos.
As crianças prestam muita atenção em como os pais se comportam e
agem. Se você deseja modelar o comportamento do seu filho então
caberá a você comportar-se de forma apropriada em todas as situações.
Para que os pais possam ajudar os filhos a aprender a comportarem-se
adequadamente, precisará em primeiro lugar, o próprio pai passar esse
modelo de comportamento em todas as ações no dia a dia.
Assim, se os seus filhos vêem você gritar, blasfemar ou ainda denegrir a
imagem de alguém quando você está nervoso então seu filho vai supor
que é aceitável comportar-se da mesma maneira.
Então, trate os outros com respeito, demonstre confiança, e desenvolva
melhores formas de se comunicar de modo que seu filho veja um modelo
aceitável de comportamento.
Mostre disciplina e auto controle e seu filho copiará o mesmo
comportamento.
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DICA NO. 12 - QUAIS OS VALORES DA SUA FAMÍLIA ?
Se você enquanto pai, optar em conseguir as coisas através do caminho
mais fácil, seus filhos farão o mesmo. Se você mente, seus filhos serão
inspirados a praticar a mentira também. Se você gasta todo seu dinheiro
e jamais pensa no futuro e em como ajudar os outros, seu filho com
certeza crescerá com valores distorcidos em relação ao dinheiro e às
necessidades das outras pessoas.
Se você costuma fazer piadas a respeito de outras culturas, raças ou
classes sociais, saiba que estará passando o veneno de tudo o que é
errado para que a próxima geração também continue com valores
errados.
Você quer uma sociedade diferente da que existe hoje? Então pense em
que tipo de indivíduo seu filho será quando tiver que entrar na sociedade
e contribuir com ela.
Quais são os seus valores? Seus filhos sabem quais são os valores que a
sua família preza? Não seja inocente ao achar que os seus filhos já sabem
quais são os valores da sua família só porque uma vez ou outra você já
falou para eles.
A melhor maneira de passar os valores familiares é vivê-los no dia a dia.
Se você valoriza a Verdade então aja de modo a demonstrar isso. Se você
valoriza a Educação, demonstre aos seus filhos a importância da boa
instrução.
Seja consistente em seu comportamento e suas escolhas. Seja um
exemplo para seus filhos, principalmente quando são mais novos, de
modo que incorporem estes valores em suas vidas.
Os 12 Erros que os Pais Cometem ™ © Copyright 2009 www.comoeducarosfilhos.com.br
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- CONCLUSÃO:
Espero que você tenha gostado do E-book “ Os 12 Erros que os Pais
Cometem – e como evitá-los”.
Gostaria de saber como essas 12 orientações mudou, para melhor, a sua
vida ou a vida dos seus filhos. Por favor, fique a vontade para entrar em
contato comigo pelo site www.comoeducarosfilhos.com.br.
Obrigada por contribuir com a nossa missão que é:
Ensinar às famílias as melhores estratégias, e
fornecer as ferramentas adequadas para que os Pais,
possam educar os filhos com disciplina, dentro dos
valores familiares.
Que a sua Família seja fortalecida e abençoada sempre.
Roseli Brito
Coach de Pais
Os 12 Erros que os Pais Cometem ™ © Copyright 2009 www.comoeducarosfilhos.com.br
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AUTORA:
ROSELI BRITO
Coach de Pais e Família
Psicopedagoga
Neuroeducadora
Há 16 anos ajudo os Pais a encontrar
soluções e estratégias que funcionam na
educação dos filhos.
As crianças e jovens não vem com manual
de instrução, por isso posso ajudar você a
criar um passo a passo que funcione para
a sua Família.
Os Pais são ajudados através de Artigos,
Livros, Cursos, Palestras e Coaching
RECURSOS:
Veja aqui outras formas que você pode receber minha ajuda:
- PAIS:
1) Mais orientações através dos artigos no site
https://www.comoeducarosfilhos.com.br
2) Leia o livro “ Filhos o que fazer com eles – sugestões para acertar
sempre” ( 142 páginas). O livro mostra quais são as competências
que todos os Pais podem desenvolver para melhor educar os filhos.
https://www.comoeducarosfilhos.com.br

Quando a Aula dá Errado

 

Quando a Aula dá Errado               By Roseli Brito

Já parou para pensar em todas as vezes que você preparou as aulas, preocupou-se em pesquisar materiais, escolher um vídeo, um determinado mapa ou gráfico e quando esta aula foi ministrada tudo deu errado ?

A ideia é que os alunos estivessem ávidos por aprender, mostrassem interesse e participassem da aula, mas nada disso aconteceu. Você encontrou alunos apáticos, desinteressados, ou então a grande maioria estava ocupada em ligar o celular, brincar com algum joguinho, ouvir uma música, trocar bilhetinhos, olhar pela janela, prestar atenção ao colega. Na verdade eles estavam muito “ocupados” para prestarem atenção na sua aula.

Mas, o que deu errado ? Bem, temos de analisar qual é a estrutura de uma aula fadada ao fracasso para você conhecer o que precisa ser evitado na próxima vez que for prepará-la.

- Nota 0: Elementos que fazem com que uma aula dê errado:

01.   jamais entre na sala de aula despreparado, ou com uma aula preparada no último minuto, saiba que é o maior descaso com os alunos fazer isso,

02.   a aula não é para você, por isso jamais seja “verborrágico”, ou seja, não fique falando todo o tempo e só com termos difíceis do aluno entender,

03.   não use o tom de voz monótono, sem vibração ou calor. Talvez essa seja a sua 10ª. Turma, e você já está entediado em abordar o mesmo assunto, porém os alunos captam essa vibração,

04.   jamais elabore aulas que não deem espaço para os alunos interagirem, darem opiniões ou fazerem perguntas,

05.   não faça do livro didático a sua muleta, você pode, e deve, saber andar sem ele.

06.   nunca faça perguntas fechadas do tipo “sim”, ou “não”

07.   jamais faça perguntas que dependam de voluntários para responder

08.   evite distribuir o tempo em: explicar, fazer exercícios e correção (esse é o modelo clássico da  “decoreba”.

- Nota 10: Elementos que fazem com que uma aula dê certo,  é  quando o professor:

01.   elabora a aula adequando-a ao linguajar e expectativas do aluno

02.   promove e estimula a interação dos alunos com perguntas abertas e contextualizadas às vivências dos alunos

03.   mostra paixão e vibração em suas aulas

04.   diversifica as estratégias de ensino e sempre está testando novas práticas de ensino

05.   traz o mundo para dentro da sala de aula por meio de jornais, debates, noticiários, músicas, assuntos polêmicos, assuntos inovadores, etc.

06.   faz com que o conhecimento da sala de aula tem sentido no mundo fora dela, para que os alunos possam assim, compreender o sentido de estarem aprendendo aquilo

07.   tem sempre um plano “B” para quando o vídeo, ou DVD não funcionar

08.   mostra-se sempre criativo e proativo em todas as situações

09.   tem senso de humor o bastante para rir de si mesmo e rir junto com os alunos

10.   por meio de todas as suas aulas, tem a convicção de que entregaram algo realmente significativo e que vai tornar a vida daqueles jovens menos difícil

Dê uma olhada no seu plano de aula de amanhã, levante a estrutura que você enquadrou essa aula, selecione os elementos que a compõem e faça os ajustes que achar necessário.  Depois conte para a gente no blog.  Compartilhe também as suas ideias para tornar uma aula nota 10.

 

https://www.sosprofessor.com.br/blog/?p=381

Indisciplina: O que Fazer?

 

Indisciplina: O que Fazer?

By Roseli Brito

No artigo anterior abordei uma questão muito séria que é vivenciada diariamente dentro das salas de aula de todo o país: a indisciplina e desrespeito dos alunos para com os Professores, funcionários da Escola e com os próprios colegas de classe.

Foi relatado também que a indisciplina é legitimada e autorizada pelos meios de comunicação com programas permissivos e principalmente por pais negligentes. Dentro deste cenário frouxo e tão flexível onde prevalece e se dá bem sempre aquele que tem o perfil mais “descolado” e por “descolado”, leia-se “ o mais indisciplinado, arrogante, grosseiro e mal educado”, é de se esperar que a moeda chamada “caráter”, “ valores morais”, esteja tão difícil de ser encontrada e por esta razão Professores do país inteiro se veem sem estratégias para combater esse mal.

Infelizmente, a falta de estratégia está potencializando o problema da indisciplina e a legitimando dentro da Escola. Isso mesmo! Os próprios Professores estão, inadvertidamente, potencializando a indisciplina quando assumem algumas posturas , acreditando que estão combatendo o problema:

0) Gritar, advertir, enviar para Coordenação e aplicar suspensão continuamente, o que acaba banalizando a situação de tal modo que muitos alunos já nem se importam mais e até debocham disputando, uns com os outros, quem terá mais suspensões no final do bimestre.

1) Tratar a questão com indiferença e fazer de conta que não se importa e deixar “rolar”
O ser humano tem vários mecanismos de defesa para “blindar” o emocional e preservar a sua integridade quer seja física, psicológica, etc. Um deles é ignorar determinadas situações, tratando-as como de menor importância e significado tentando assim minimizar o impacto que as mesmas provocam. É uma estratégia também para fazer com que o outro acredite que o que está fazendo não o está afetando.
Porque não funciona? Na verdade ela funciona sim, mas de modo inverso: esta postura diz “ continuem fazendo, pois não moverei um dedo para impedir, estou muito cansada para perder o meu tempo com vocês”. Para os que querem estudar e esperam que você faça algo esta postura também fala e diz o seguinte: “ quanto a vocês, conformem-se, pois não posso fazer nada”. Ou seja: os dois grupos são deixados a revelia.

2) obrigar os pais e alunos, por meios legais ou com medidas enérgicas e ameaças a tomar providências
Não fazer nada é quase tão nocivo quanto abertamente declarar guerra. Entrar em confronto direto é o pior dos cenários, pois medir forças não leva a solução dos problemas, já que os envolvidos estão apenas preocupados em apontar culpados e levantar justificativas isentando-se assim das responsabilidades que lhe cabem.
O real enfrentamento dos problemas só ocorre quando todos abrem-se para negociar a questão e para isso é preciso aceitar fazer concessões e estarem abertos para fazerem mudanças, acatarem novas perspectivas e aceitarem novas direções, isso exige humildade e maturidade. Será que os Pais dos seus alunos estão nesse nível ? Será que você está ?

3) não fazer nada e esperar outros tomarem atitude
“ Vamos esperar que os Pais façam alguma coisa !” “Vamos esperar que o Diretor expulse esse aluno!” “ Vou esperar que o Coordenador aplique uma suspensão no aluno ! “ “Vou esperar a aposentadoria chegar e então eu me livro de tudo isso.”
Quando a “lei do mínimo esforço” entra em ação além de potencializar a indisciplina já existente ainda cria alunos procrastinadores e preguiçosos. Esta postura revela um comportamento medíocre e incita os alunos a fazerem algo.

4) mudar de profissão devido ao esgotamento nervoso
Muitos Professores chegam nesta condição quando já percorreram as situações descritas nos itens 0, 1, 2 e 3. Tudo isso por quê? Falta de ferramentas adequadas para lidar : com alunos, com o sistema educacional, com as famílias, com alunos infratores, com a violência no entorno das Escolas e um sem número de situações que envolve o ato de educar e de ser Educador.

Quero que você faça a seguinte reflexão: Médicos e Enfermeiros que tratam pacientes terminais com o vírus HIV precisam tomar as devidas precauções para não se infectarem com o vírus, para isso há vários procedimentos que precisam ser seguidos para que não haja contágio e assim é em várias profissões e situações.

O Educador também lida com situações de alta periculosidade para sua saúde física, mental e emocional, então porque não ter procedimentos? Por quê entrar desavisadamente na sala de aula ?

Infelizmente, estas são as posturas mais comuns utilizadas no dia a dia dentro da Escola, onde vários Professores acreditam estar combatendo a indisciplina na sala de aula, o fato é que a indisciplina em muitos casos até piora. O que fazer então?

5) criar estratégias para minimizar, contornar ou corrigir uma situação
Estratégias só poderão ser criadas quando temos as ferramentas corretas para tal. Isso só ocorre quando buscamos o conhecimento e adquirimos novos aprendizados, que extrapolam o diploma universitário.

Veja abaixo algumas sugestões de novos caminhos que o Professor precisa trilhar para adquirir essas novas ferramentas:

- aprender como desenvolver um gerenciamento efetivo da sala de aula envolvendo tempo, rotina, disciplina e consequência
- aprender e dominar práticas de ensino diversificadas
- implementar procedimentos didáticos e metodológicos em todas as aulas
- aprofundar conhecimentos sobre o funcionamento/interesses de cada faixa etária
- ao lidar com jovens e adultos aprender sobre pressupostos da Andragogia
- aprender sobre mediação de conflitos e criar grupos em cada turma
- levar os conflitos do dia a dia da Escola e/ou Comunidade para debate em sala
- ter coerência nas ações e respeito entre os membros da equipe escolar
- priorizar e participar da educação continuada dentro e fora da Escola
- solicitar orientação individual quando necessário
- aceitar ser cobrado e responsabilizado pelo cumprimento e/ou negligência dos seus deveres
- mobilizar entidades de classe para que incluam na pauta de reivindicações alteração na legislação existente, prevendo sanções e penalidades severas para alunos e Pais que tratarem com desrespeito o Professor e que estejam impedindo o Professor de realizar o seu trabalho.

O Professor não é o vilão e também não é o “salvador da pátria “. Cabe ao Professor guiar, apontar caminhos. Todos seguirão ? NÃO ! Porém é preciso que os alunos saibam que você está acima da mediocridade.

O maior inimigo do Professor não é a indisciplina e nem o aluno. O maior inimigo é a ingenuidade de acreditar que é possível entrar em uma sala de aula e educar apenas com o diploma nas mãos.

 

https://www.sosprofessor.com.br/blog/?p=630


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